A representante permanente dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, destacou a importância da decisão como uma escolha de governar a IA, ao invés de permitir que ela governe. Ela ressaltou a necessidade de sistemas de IA seguros e confiáveis para avançar o desenvolvimento sustentável e garantir o respeito às liberdades fundamentais.
É louvável ver a comunidade internacional reconhecendo os riscos e benefícios da IA e trabalhando em conjunto para estabelecer responsabilidades compartilhadas na sua governança. A ênfase na redução da lacuna digital e no uso ético da IA para o bem comum é crucial para garantir que todos se beneficiem do avanço tecnológico.
Um aspecto importante da resolução é o reconhecimento do potencial dos sistemas de IA para acelerar o progresso em direção ao cumprimento dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). Esse reconhecimento reflete uma crescente conscientização sobre o poder transformador da IA para enfrentar desafios globais como pobreza, desigualdade e mudanças climáticas.
A resolução também pede a abstenção ou cessação do uso de sistemas de IA que violem o direito internacional dos direitos humanos ou representem riscos indevidos para o desfrute dos direitos humanos. Isso enfatiza o princípio de que os direitos humanos devem ser protegidos tanto online quanto offline, garantindo que as tecnologias de IA sejam implantadas de forma ética e responsável.
Abordar a inclusão digital é outro foco importante da resolução, reconhecendo as disparidades no desenvolvimento tecnológico entre e dentro dos países. Ao instar à cooperação e apoio às nações em desenvolvimento para melhorar o acesso e a literacia digital, a resolução busca promover a participação inclusiva e equitativa nos benefícios da tecnologia.