Inteligência Artificial na Administração Pública Brasileira: Uma abordagem transparente e explicável
Aline Macohin - Lançamento com sessão de autógrafos dia 23/11/2023.
A presente obra é derivada da tese com a qual a autora obteve o título de Doutora em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Traz a proposta de uma governança de inteligência artificial para órgãos públicos focada na explicabilidade, a partir do dever constitucional de transparência e recomendações internacionais sobre o tema. Os riscos associados à tecnologia e o número de pessoas que podem ser afetadas, também justificam a necessidade de compreensão de como a tecnologia foi construída e opera.
O livro físico já está disponível para compra no site da Lumen Juris.
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Saber conciliar estes dois campos do conhecimento, o da tecnologia computacional, e o campo jurídico, da tecnologia social, talvez seja uma das grandes virtudes da pesquisadora e do seu livro. (Trecho extraído do prólogo do livro)
Cesar Antonio Serbena
Professor Titular de Filosofia do Direito da UFPR
A autora procede a uma percuciente e minuciosa análise do quadro normativo existente e das medidas propostas e sugere mecanismos para garantir que o uso da IA na Administração Pública respeite o dever de transparência. (Trecho extraído do prefácio do livro)
Ricardo Villas Bôas Cueva
Ministro do Superior Tribunal de Justiça e Presidente da CJSUBIA
Sobre o livro
A crescente digitalização do poder público e o uso de sistemas automatizados para a tomada de decisões trouxeram agilidade e eficiência à administração pública, mas também trouxeram riscos. Os riscos e problemas associados à tecnologia podem ser maiores de acordo com os algoritmos utilizados e o grau de transparência do sistema. Apesar de a Constituição Federal de 88 prever o princípio da transparência, ainda são necessárias diretrizes para estabelecer requisitos que o poder público deve atender e quais informações devem ser fornecidas. O uso da inteligência artificial explicável pode auxiliar a compreender o funcionamento do sistema e viabilizar o uso responsável e auditável da inteligência artificial. As experiências nacionais e internacionais mostram que a falta de explicação do algoritmo e da finalidade do sistema, aliada à ausência de uma discussão pública prévia, contribuem para os efeitos negativos em grande escala. Os princípios constitucionais da publicidade, motivação e transparência justificam esforços neste sentido. A principal contribuição deste trabalho foi estabelecer uma ligação entre o dever constitucional de transparência no setor público e a transparência nos sistemas de inteligência artificial, além de estabelecer diretrizes de governança de inteligência artificial para concretizar este princípio. |
Aline Macohin
Sobre a autora
Doutora em Direito pela UFPR. Mestre em Computação Aplicada pela UTFPR. Advogada. Analista de Sistemas no poder público. Experiência no setor público há mais de 13 anos. Membro da Comissão de Direito Digital e Proteção de dados da OAB/PR. Professora de pós-graduação na PUCPR. Lead Implementer ABNT NBR ISO/IEC 27701.
Autora do site https://www.iaresponsavel.com.br.
Site pessoal: https://www.macohin.adv.br
Aline Macohin
Eventos de lançamento
1. Curitiba - Paraná - Livraria da Vila - Pátio Batel - 23/11/23 das 18h00 às 21h00.
Interessados e interessadas em uma palestra sobre o livro, entrar em contato através do formulário disponível no site.